O atravessamento da clínica psicanalítica, em minha vida, desenrolou-se a partir do ano de 2017, frente a inúmeros conflitos pessoais e uma nova graduação materializando-se no horizonte, deparei-me com o desconhecido, em meio a um pot-pourri de novos desejos, medos, anseios, angústias, buscas e perdas. Todavia, como uma primavera florescendo, ano após ano, inevitável, indelével, desabrochando ao longo deste percurso, assim também avança sobremaneira a minha autorreflexão sobre esta construção, como a passagem das estações, dia após dia.

Nesta sociedade fugaz em que vivemos, a rapidez com que as situações nos atravessam somadas à imediaticidade dos contextos dos quais estamos inseridos, não raramente acaba nos limitando a caixas que não nos cabem, onde o contexto e as nuâncias acabam dando lugar a expressões de efeito, onde o ‘quem eu sou’ frequementemente acaba sendo encapsulado a palavras simples e demasiadamente superficiais frente a complexidade da nossa essência. A vida, como diria Aristóteles, é afinal de contas puro movimento, pura pulsão, e nela nos tornamos, construímos, transformamo-nos diariamente, naquilo que podemos ser em um efêmero recorte da vida para, mudarmos em um segundo instante.  

A Primavera, passa! As folhas caem com a chegada do Outono. Os galhos secam no Inverno! Mas vislumbrar o Sol do Verão é sempre uma oportunidade de estar em movimento e transformando-se com as adversidades da vida.

E você meu caro leitor, dentre o desabrochar das flores, passando pelo cair das folhas até o vento frio que anuncia a chegada do inverno, em qual estação você se encontra? Seja qual for, caso sinta que precisa saber mais sobre este processo de construção e transformação, este é o espaço seguro para você ‘SER’

Atualmente, atuo como membro e secretária geral do Instituto Berggasse de Psicanálise, onde participo ativamente na promoção do estudo, da prática psicanalítica e da clínica social. Essa experiência fortaleceu minha atuação clínica, especialmente no que diz respeito à escuta e à compreensão das singularidades de cada indivíduo.

Com essa base, atuo na clínica à escuta acolhedora, oferecendo um espaço seguro e empático para quem busca compreender suas angústias, dificuldades e desafios. Acredito que cada indivíduo traz consigo uma história única que merece ser escutada com atenção e respeito, possibilitando o surgimento de novas formas de lidar com as questões internas.

Meu trabalho é voltado para quem deseja um processo de autoconhecimento profundo, onde a escuta ativa e a empatia são os pilares para construir uma relação de confiança e crescimento.